segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

no silêncio da SEARA

-
-
-
No silêncio da searas
onde o vento é raso e alma se desfaz
no desfiar de cada membro
há um sorriso do ser inanimado
que cresce do meio do desalento.
.
Da saudade dos dias que passam na solidão
tento abrstrair-me do coração que dói,
da tua ausência que me mata;
busco esta imagem desses lábios
na minha pele gasta pelo tempo e pela chuva
e que afujenta para longe os pássaros
pelo meio do nevoeiro.
.
Abraço-te, as flores no caminho perfumam-te.
Ofereço-te a minha vida.
Ponho-me nas tuas mãos
para que faças de mim
o que o coração te disser.
-
-
-
J.G´s

Sem comentários: